quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Robocop do Padilha, Trailer 2#

Saiu o novo trailer de Robocop:
Sensacional.

Muito bom. Tou colocando cada vez mais fé na bagaça!

Em janeiro (ou fevereiro, vai depender de conseguir armazenar informações suficientes), vou tem minha mesa de Cyberpunk: Robocop no encontro mensal do SAIA DA MASMORRA, com a transição do antigo para o novo Robocop. Parece que titio Murphy vai ganhar uns upgrades, hua hua hua!
Enquanto isso, fiquem com o Robocop em cima de um unicórnio:



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Robocop, Grande Irmão e Liberdades Civis

Acabei de ler "Pequeno Irmão", livro de Cory Doctorrow, na qual um grupo de adolescentes luta contra uma tentativa autoritária do governo se impor nos EUA após um atentado em São Francisco.

O autor conhece muito sobre o assunto de liberdade civil e digital, e constrói um bom livro
(Outro bom livro dele é "Cinema Pirata", mas sob vários aspectos ambas as histórias ficam repetitivas em termos de estrutura narrativa).
Uma das coisas que salta aos olhos no livro é perceber como esta realidade não é improvável: basta ver os relatos de parte das pessoas que vão a manifestações - a própria greve de professores recente aqui no Rio, e as ações tomadas pela polícia nestes casos, com a boa e velha conivência de parte da iomprensa sobre muito do que rola de fato nestas situações.

Vivemos em um estado constante de ameaça a direitos civis- direitos estes que não são simplesmente definidos pelo voto. Ao contrário, o voto é a forma mais "civilizada e pacífica" da luta por direitos civis, mas é também a mais inútil se for deixada por si só.

Votar em um candidato que se diga comprometido a esta ou aquela causa de nada adianta se não existirem eleitores - e cidadãos - comprometidos com uma cobrança e empenhados em fazer notar quando e  o quanto discordam e se preocupam com esta ou aquela política pública.

(Não achei um trecho melhor, mas lembram da cena do
governo decendo o sarrafo na população de Neo Tokio?)

Assim, não é de se espantar que o novo Robocop tenha uma pegada mais política que o antecessor, já que o josé Padilha conhece as entranhas da policia (e da política)brasileira como poucos diretores.

Meu medo, enquanto fã dos filmes originais (os dois primeiros, que o terceuiro é muito ruim)sempre foi a do novo filme perder sua essência ácida e crítica.

Menos violência, em si tende a representar um filme 'para crianças", por dizer assim, com uma trama mais plana e banal.

Ao mesmo tempo, um filme que não dependa da violência para se vender, mas se mantenha sério em sua proposta, é ainda melhor.

Ao que parece, o novo Robocop é uma releitura que segue, felizmente, a segunda tendência. Tem critica de valores e costumes sem ficar pausterizado nesse tipo de coisa.


Se Padilha conseguiu driblar de fato a maquina da mesmerisse hollywoodiana, só vou ter certeza quando assistir o filme, mas a critica que o pessoal do "Melhores do Mundo" mandou é bem positiva neste sentido e espero poder concordar quando finalmente assistir ao filme, no ano que vem.

Vamos ver.

Enquanto nós, pobres mortais, aguardamos, sugiro a leitura de "Pequeno Irmão" e de literatura cyberpunk dos anos 80 e mais recente, como "Rainbows End" de Vernor Vinge para pensar sobre  o tema.

Também recomendo, fortemente "Futuro Esquecido: A Recepção da Ficção Cyberpunk na américa Latina" - de Rodolfo Rorato Londero sobre  o assunto (este último é um texto mais denso e só recomendo para quem tbm gosta de cabecices, mas é bem interessante).

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Robocop 2014: Trailer

Hum, ok, AGORA estou um pouco mais tranquilo com o novo Robocop.

Vamos ver se  o filme corresponde ao trailer.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

The Day After faz 30 anos

No dia 30 de novembro de 2013 fará 30 anos que o filme "The Day After" foi ao ar pela rede de televisão ABC.

Um marco daquele período, o filme mostrava, dentro da casa de mais de 100 milhões de americanos, algumas das consequências desastrosas de um confronto nuclear.

Os romances "pré-cyberpunk" do início da década de 80 falavam, com alguma frequência, dos temores de confrontos nucleares, nas vertentes pós-apocalipticas, e os desertos entre cidades em ruinas era uma visão de um mundo devastado comum nas imagens sugeridas.

"Damnation Alley", livro de Roger Zelazny, que virou um filme (alias, infelizmente bem ruim) em 1977, precursor do mais famoso e conhecido filme "Mad Max" foi um dos principais livros do período e merece ser revisitado.

A verdade, no entanto, era mais assustadora, e nada tinha a ver com insetos gigantes.

O livro "O Inverno Nuclear" , escrito por ninguém menos que Carl Sagan, junto com outros autores, trazia uma perspectiva assutadora sobre uma guerra nuclear, a de um brusco resfriamento da superficie do planeta, jamais contestada, e causada pelo enorme montante de poeira levantadas a partir das explosões.

Mais assustador, não apenas o arsenal mundial de armas atômicas era capaz de fazer isso uma vez, como seria  o suficiente para fazer isso mil vezes.

Havia, entre muitas crianças, e mesmo adultos, uma espécie de síndrome ligada a ansiedade ligada ao temor de que um confronto virasse realidade, e isso em uma década onde medos como o de uma pandemia causada pelo HIV, não era pouca coisa.

O que se fez, então, foi se realizar, em pleno governo de
Ronald Reagan, um filme que mostrava que o uso de Bombas daquele porte eram incompatíveis com a possibilidade de vida posteiror, ainda que seguida por alguns anos (ou meses) aterrorizantes.

Câncer, cegueira, fome, abortos, destruição, poeira radioativa entrando em todos os poros, e o inverno nuclear se formando são uma perspectiva mais assustadora do que qualquer ficção.

O filme foca principalmente na história de uma família de fazendeiros e em um médico, Dr. Russell Oakes (o ator veterano Jason Robards) e a impotência do homem comum de impedir o caos que se seguiu.

Ao final do filme os produtores avisavam que  o filme até "pegava leve" com a cena, porque a certeza era a de uma guerra nuclear seria ainda mais devastadora e sofrida.

E não, não acho que dessa vez vá acontecer o pior, mas é uma possibilidade que, agora ou em 100 anos, isso ocorra, e é necessário que as pessoas não se esqueçam da ameaça a vida que este tipo de confronto pode gerar.

 Um bom vídeo ilustrativo sobre como o tema ainda merece mais atenção do que tem recebido é este abaixo, e recomendo fortemente que seja visto.


Outro vídeo, curto, traz imagens de algumas das lesões em vitimas japonesas do bombardeio de Hiroshima.
Multipliquem e multipliquem os efeitos com bombas mais modernas, lembrando que os efeitos da radiação chegariam até mesmo aqui, na América do Sul, e em questão de dias.


Sou da opnião de que este filme deveria ser matéria obrigatória em escolas e refilmado a cada 20 anos, pelo menos, porque a possibilidade de uso de armas atômicas não foi uma moda passageira.

Ao contrário, temos agora, um confronto geo-político envonvendo Russia e EUA sobre a respeito da Síria, por exemplo, agora em 2013, que revive os fantasmas da "guerra fria" com toda a pompa.

Por mais que goste de literatura do estilo "pos-apocaliptica", prefiro viver isso nos livros e nos filmes, e não no quintal, pois não?

Para quem nunca assistiu, recomendo. Infelizmente.



Brega Presley

Ps:
O Heder Honório me recomendou um chamado  "Therads", que desconhecia.
Repasso e vou assistir. Segundo ele, esta produção britânica faz "The Day After" parecer Mary Poppins.

domingo, 18 de agosto de 2013

ELYSIUM: Filme de FC MUITO promissor!

Elysium é uma FC que promete ser porreta!

MUITA coisa que pode ser aproveitada em campanhas cyberpunk, como implantes, pragas mundiais e uma mega-estação espacial para os Ricos (tudo já existia em livros e no RPG 2020 da Talsorian, diga-se).
É um filme tão promissor que adiaram para o começo do ano que vem a estréia do novo Robocop. A ser conferido.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Robocop x Robocop

 
Pelo que entendi, uma das preocupações da versão do filme Padilha é pegar menos pesado e garantir, assim, um público mais amplo para  o filme.

Se bem consigo entender  o que está rolando, essa idéia estúpida é do estúdio, e não do diretor, que já mostrou ser capaz de fazer obras de impacto, com a violência bem aplicada para se contar uma história.

O fato é que o original é um clássico que envelheceu bem melhor do que esperava, e continua atual, já que a Detroit semi-abandonada de hoje em dia está até pior do que a gerida pela OCP na versão dos anos 80.

Eu pessoalmente gostei do visual do novo Robocop, apesar de, de novo, ter achado o conceito visual do primeiro muito melhor.

O filme estreia em fevereiro de 2014, e estou bem interessado em assistir, mas temo que, mesmo com a boa discussão sobre  o uso de drones americanos em guerras - um assunto espinhoso que a mídia americana trata com um caso de anencefalia absurdo - o resultado final fique menos saboroso do que eu gostaria.

Vamos ver.

domingo, 11 de agosto de 2013

Colateral! Taxi Cyberpunk


Colateral!

Bem legal a ideia desse jogo, bastante inspirado em "Quinto Elemento".

Deem uma olhada nesse vídeo bacana:

O mais legal ´´e ter uma estatua gigante de um "Fat Elvis", hehehe.

domingo, 4 de agosto de 2013

Cyberpunk e Neo-Lamarckistas, e Porque não Podemos Abrir Mão da Tecnologia


Vira e mexe vejo alguém metendo o malho na "dependencia extrema" de seres-humanos da tecnologia.

É uma das maiores besteiras alegadamente profundas que alguém pode dizer.

Evidentemente que não precisamos ser "dominados" pela tecnologia, a ponto de parearmos nosso ego com o tamanho da definição de nossos celulares, mas há de se convir que a tecnologia, em si, é fundamental em nosso cotidiano.

Não somos a espécie mais rápida, mais forte ou mais organizada socialmente. Grandes felinos, gorilas e abelhas ganham facilmente do Homo Sapiens Sapiens nestes quisitos, por exemplo.

Nossas unicas vantagens de sobrevivência são nossa boa capacidade cognitiva, nossas habilidades de comunicação e destreza manual. Ironicamente, nada disso realmente serve individualmente para sobrevivermos na selva.

A não ser, é claro que apontar uma pegada e dizer "Cuidado com o Tigre!" conte.

Mas em cnjunto estas capacidades nos permitem uma adaptação tremenda ao meio ambiente. Mais do que isso, nos permite adaptar O MEIO AMBIENTE às nossas necessidades.

Se uma região não tem cavernas, juntar um monte de pedras é extremamente útil para se construir uma. Se nosso couro não aguenta mais uma era glacial, nos metermos debaixo das grossas peles de um urso é um quentinho e tanto.

E se não temos dentes muito afiados, usar aquela madeira pontiaguda para ferir uma zebra não é uma idéia tão ruim.

Sejamos francos, é por criarmos tecnologia que estamos aqui hoje em dia usando um computador, ainda que  o caminho tenha sido longo.

É aí que entra um problema:
Adeptos da neo-genética desembestada enxergam tudo como estratégias de sobrevivência, nas quais os GENES usam a nós como "veiculos" para se multiplicarem, resultando no que Donna Haraway chama de "fetichismo do gene".

Essa inversão é tão tola quanto dizer (a sério) que "a galinha foi a melhor forma que o ovo encontrou de se reproduzir".

Dados os devidos descontos, mesmo o conceito de "Meme", também presente no interessante "Gene Egoísta" de Dawkins pode ser um pouco exagerado se levado ao pé da letra.

E por mais que por vezes me irrite com algumas falas mais exageradas de grupos ambientalistas (só algumas, mas acontece), é preciso um certo cuidado no uso desenfreado e irrestrito de toda e qualquer tecnologia, já que o esforço para tornar  o inóspito em hóspito em geral tem um custo a médio e longo prazo bem mais caro.

Mas voltemos a Darwin e Lamarck.

Jean-Baptiste de Lamarck foi o criador de uma idéia original e bem-pensada, ainda que muito
errada, sobre a forma como as espécies sofreriam mudanças ao longo dos tempos.
O lamarckismo pregava  o seguinte: que as necessidades e esforços dos animais em vida eram transmitidas às futuras gerações ainda em vida no ato da reprodução. Ou seja, que uma girafa que tentasse esticar  o pescoço em demasia, alongando-o, teria um filho com um pescoço um pouco mais cumprido, e assim por diante.

O genial Charles Darwin percebeu que  a explicação era um pouco mais complexa, e criou a teoria da Seleção Natural (teoria essa aceita e comprovada, por mais que criacionistas esperneiem).

A seleção natural diz o seguinte: Que uma característica, nova ou pré-existente em uma espécie pode aumentar ou diminuir as chances reprodutivas da mesma. Por exemplo, um passaro de bico torto pode não conseguir comer as mesmas frutas que seus irmãos e primos, mas pode consgeguir comer um inseto qualquer, e no final, explorar uma fonte de alimento sem competidores, tendo mais energia para correr atrás de fêmeas e assim ter uma geração seguinte com mais passaros de bicos tortos. e assim por diante.

O problema é tentar usar a teoria darwinista, pura, em cima da cultura humana.

Primeiro, tivemos a podridão vitoriana do "Darwinismo social" que tentava justificar atrocidades socias usando conceitos de "seleção natural". Além de Darwin falar sobre biologia, e não sobre sociologia, era uma desculpa esfarrapada de uma releitura para se substituir  o "direito divino" de ser um nobre babaca no "direito evolutivo" de ser um burguês babaca.

Além disso, tivemos algumas aberrações, como o nazismo, que roubava idéias do darwinismo para justificar atrocidades sem fim - atrocidades estas que seriam cometidas de qualquer maneira, mas que se faziam de "racionais" deturpando conceitos de biologia.

Mais adiante no seculo XX tivemos o uso da grandessíssima canalha Tatcher estuprando conceitos como "Gene Egoista" para justificar suas políticas desumanas, e uma série de pesquisadores do sexo masculino batendo seus grossos curriculos na mesa e defendendo posições machistas, como o de que a mulher deva ser biologicamente programada para ser fiel e busca poucos parceiros, (assim como um óvulo),  enquanto que, mal aí, nós vamos sair por aí espalhando nossos girininhos safados, conhecidos como espermatozóides.
Cartaz criticando a multinacional Monsanto
Vulgo: Darwin e sua seleção natural estavam corretos, mas como qualquer ferramenta precisa  ser bem aplicada, ou dá nhaca.

É ai que entra um outro conceito: Nossa espécie não "responde" somente a seleção natural, mas é complexa  o suficiente para se enquadrar no, diguemos assim "neo-lamarckimo"

Explico: Não transmitimos "genes" de braços cumpridos para mudar o canal da TV, mas criamos controle remoto. Não alongamos nossos braços para pegar uma fruta, mas aprendemos (e ensinamos) os rudimentos de uma escada para isso.

O que nos diferencia de outras espécies é nossa capacidade de adaptação ao meio-ambiente, de adaptação do meio-ambiente às nossas necessidades (por exemplo, plantaçoes de alimentos), e, sobretudo, de transposição destas adaptações para novos ambientes.

Um castor pode saber construir uma represa. Ok, felicidades. Mas ele não sabe aplicar este conhecimento na construção de um muro que  o isole de um predador, por exemplo. Um bonobo pode saber usar uma vareta para cutucar um galho, mas não consegue visualisar uma série de galhos sobrepostos para fazer uma ponte e ultrapassar um rio (bonobos, assim como chimpanzés, são nadadores muito ruins).

Somos neo-lamarckistas. E isso diz muito sobre a importância da tecnologia em nossas vidas.

Quando penso em cyberpunk, penso sempre nisso: A tecnologia pode moldar nosso ambiente, mas também pode moldar nossos corpos para além dos sonhos mais malucos de Darwin ou de Mendel e suas ervilhas.

Sob vários aspectos, já somos todos cyberpunk.

Já usamos próteses dentarias, já fazemos cirurgias de reconstrução ocular, permitindo uma melhor visão, já temos atletas olimpicos usando proteses em membros, cardiacos com marca-passos e orgãos sintéticos.

Já vivemos em um ambiente natural que nos rodeia, mas antes, expandimos nossos territórios a ponto de nós rodearmos os territórios naturais, com reservas e parques.

Já vivemos em uma era de informação estonteante, de mudanças sociais tão rápidas que revoluções de comportamento ocorridas há 15 anos, com a popularização da internet, são hoje em grande parte desconhecidas ou esquecidas (vide disquetes, por exemplo, ou salas de chat).

E também já obervamos uma época de grandes corporações querendo privatizar sementes nativas ou o brócolis.

Culpar a tecnologia em si por tudo isso não adianta, porque a tecnologia é o nosso meio-ambiente. O que se pode fazer é aprendermos a usar cada vez melhor esta tecnologia e utilizá-la em prol de nossos interesses, individuais e sociais, como redes sociais no combate ao autoritarismo na mesma medida que o autoritarismo deseja brincar de Grande Irmão.

A Tecnologia é nossa essência.





Recomendo para leitura e reflexão:

-Psichée e Technée (Umberto Galimberti)

-Manifesto Cyborg (Donna Haraway)

Ps:  (Este texto é um esboço. Você pode melhorá-lo deixando sua opinião na folha de respostas, mas não sendo chato. Nenhuma das idéias do texto são minhas, mas algumas delas já nem lembro mais onde eu li. De qualquer forma, ele é uma reflexão sobre ser-humano e tecnologia, não um texto para  o nobel)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

CY.BR.PUNK 1 - Um Pouco de Nossa E-stória Recente

Eu tenho uma série de idéias sobre  o Brasil em 2020.
Para mim, mas fáciul do que adiar mais alguns anos, é considerar o mundo do Cyberpunk 2020 como uma realidade paralela, um curso alternativo de história.

O material vai ser colocado aos poucos, enquanto transformo as ideias em texto e espero que ajude quem decidir usar  o Brasil como cenário Cyberpunk.

Abraços-----

E-STÓRIA DE UM BRASIL CYBERPUNK:


A Guerra Amazônica, como a chamamos por aqui, trouxe algumas consequências boas e ruins para  o Brasil. Apesar de que, claro, qual é qual dependerá de a quem você pergunte.

Em 2003 o governo americano tinha uma divisão do exército a bordo de um helicóptero deles em uma missão de reconhecimento em um país vizinho, aqui do continente. 
               
Que foi explodido por um lança-foguetes.

Ato este a qual foi atribuída a culpa a um grupo de terroristas árabes.
               
Grupo este que tinha explodido uma bomba termo-nuclear em Manhatan, de qualquer maneira, em 11 de Setembro de 2001, onde uma série de americanos morreram.
               
Como você deve imaginar, mesmo quase duas décadas depois, isso deixou os gringos meio putos e inclinados à retaliação. Países latino-americanos foram confundidos uns com os outros, e o Presidente Murdock resolveu que mais uma guerra era justamente o que o povo americano precisava para elevar sua moral, depois de fiscos tremendos no oriente médio.
               
Obviamente que não haviam terroristas árabes, só um ou dois barões da Coca envolvidos no assunto, mas  o fato é que fedeu geral. Após alguns meses de discussões exaltadas, inclusive com nações europeias batendo o pé contra o absurdo das justificativas pueris, os EUA invadiram a américa latina, apenas para descobrirem que as ações eram mais complicadas do que imaginavam.
               
Enquanto isso, na bat-caverna do governo americano, uma praga devastou boa parte das plantações de milho, exceto alguns sortudos com grãos geneticamente modificados, uma seca provocou uma série de gigantescas tempestades de areia, denuncias e denúncias de corrupção continuavam pelo terceiro mandato presidencial seguido e a economia americana se mostrou incapaz de lidar com a inventividade de corporações estrangeiras e com a ainda maior capacidade predadora de alguns países que aboliram suas leis trabalhistas.
               
Em meio a uma guerra das mais caras da história, que pouco a pouco se transformava, como se dizia “no novo Vietnã”, Os EUA simplesmente abriram falência em 2009. E largaram centenas de milhares de tropas em terras sul-americanas, que precisaram, arrumar cada um ao seu jeito, um modo de voltar para seu país de origem.
               
A chamada “Grande Marcha” resultou em problemas sociais gravíssimos, já que estes soldados abriram, à força, seu caminho de volta por terra. Dizem que somente 10% deles sobrevivram, mas também dizem que o número de civis mortos na região no processo foi da ordem de 10 vezes maior dos que morreram. Eu, pessoalmente, acho esse número sub-valorizado.
               
Meu nome não importa, mas meus amigos me chamam de Irmão Caminhoneiro por aí, e eu sou um veterano brasileiro das guerras amazônicas. Escrevo das longas filas de espera de um dos portos mais importantes do país. Nossa economia aquecida não veio acompanhada de uma infra-estrutura adequada, e os custos para nosso país não forma tão menores do que os sofridos pelos americanos, apesar das aparências.
               
Uma amiga minha, Beth, me explicou uma teoria que acho fascinante, a de como a nossa realidade é apenas uma dentre várias possíveis em um infinito quântico. Segundo ela, há realidades melhores e piores, onde o tal atentado pode nem mesmo ter ocorrido, nem a guerra, e nem a ditadura militar que ocorreu depois disso no país. Às vezes sonho com isso, mas prefiro encarar a realidade dos fatos: Continuamos um país de fodidos, só mudou a marca da vaselina.

              
Aqui, a guerra amazônica também ganhou um apelido. “Nova Guerra do Paraguai”. Apesar do exército brasileiro não ter atacado um ´país vizinho, dessa vez, fomos novamente financiados por uma nação estrangeira, ou quase isso, a mega-corporação japonesa “A.”, cujo nome não pode ser pronunciado por aqui, nem em uma conversa entre amigos, para que não sejam pagos direitos autorais.
               
Esta mega-corporação financiou “gentilmente” o país, fazendo novos empréstimos, vendendo armas a preços não tão módicos, fornecendo treinamento e até alugando mercenários. Para deleite dos mais novos, importou e distribuiu quadrinhos japoneses às toneladas, conquistando a simpatia da molecada nos primeiros anos de guerra, sobretudo dos que tinham os pais envolvidos nas operações militares. Aprenderam japonês, absorveram enormes quantidades de cultura sobre samurais, ninjas e história do Japão Feudal (o que foi ótimo, não me entendam mal.

Ainda tenho minha coleção impressa de “Samurai Jeca” feita para o mercado nacinal, completa e em sacos plásticos). Mas não existe almoço grátis, e esta refeição de cultura veio com acordos de exportação de petróleo e minerais pouco favoráveis, por exemplo.
               
Da mesma forma que historiadores apontam segundas intenções no apoio da Inglaterra na guerra do século XIX, muitos pensadores  políticos tem apontado os interesses nada humanistas no apoio da corporação, que lucrou muito com a guerra e ainda cobra do país uma divida que passa de 100 bilhões de Euro-dolares.
               

Além disso, o modelo cultural escolhido era de um estoicismo militarista tremendo, e foi uma preparação psicológica da sociedade para a Liga Militar assumir o comando do país “transitoriamente e enquanto a sociedade se acalma” em 2010. Ah, a Liga...
               
Há dez anos no poder, as relações entre a A. e a Liga segue aos trancos e barrancos, mas já que as desculpas para a liga militar permanecer no poder estão acabando, eles escolheram um empresário como testa de ferro. Ele se chama Ezequiel Margauth, ou Ezequiel Maravilha, como vem sendo chamado nas propagandas, e é vendido como um “jovem empresário com uma profunda sensibilidade social”; “que vai levar justiça social aos mais combalidos”; “que sabe o que é bom para o povo”; etc.
               
Entre algumas de suas propostas está a “Recompensa Social”, onde ele dá uns trocados a mais para os mais pobres, que recebem esse dinheiro desde que não mudem de condição social. Vulgo, são pagos para serem pobres. A esquerda do país não poderia ficar mais escandalizada com esse fetichismo financieiro, já que os valores pagos seriam melhor aproveitados se fossem investidos em infra-estrutura e não como suborno disfarçado.
               
A mudança tem uma razão: Protestos tem se intensificado pelo país contra a Liga Militar, e apesar da mídia oficial negar a validade dos protestos, as redes de informação tem reproduzido inúmeras imagens e depoimentos de abusos, de atentados a bomba produzidos pelos próprios militares, e o clima de insatisfação contra esta forma de governo tem crescido assustadoramente. Temendo uma revolução, já que o inimigo agora é outro, uma mudança de governo de aparências parece ser a solução.
               
A tecnologia tem sido outro fator de mudança social. O mais relevante são as redes de comunicação social. Mesmo com o governo tentando aprovar leis de restrição ou quebra de sigilo de contas e correio eletrônico “em busca de meliantes e baderneiros”, o volume das informações trocadas é tão grande que não pode ser devidamente monitorado. 
               
Fora essa pequena revolução social, onde as fontes de informação são mais horizontais, temos uma transformação na forma como os próprios corpos são compreendidos. Implantes cibernéticos diversos tem trazido uma outra configuração e entendimento do que nos faz humanos.
               
Eu, por exemplo, tenho um braço cibernético (não vou dizer qual só pra duplicar  o trabalho dos espiões do governo tentarem descobrir quem eu sou), um estimulante de adrenalina para aguentar mais tempo dirigindo, e um rim artificial (já que  os meus foi para o brejo no mesmo acidente que me custou um braço).
               
Mas implantes de substituição, melhoria ou mesmo cosméticos sofreram uma explosão de mercado desde o final das guerras amazônicas. Nossos corpos são modificados com incrível rapidez, há modelos cada vez mais rápidos, com designes mais anatômicos, como o I-eye modelo V, que tem fila de espera, mesmo para compradores com dois olhos saudáveis, e uma série de gadgets opcionais em cada tipo de implante e seus modelos.
               
Os hospitais públicos não pagam podem substituições desnecessárias, o que tem trazido uma porrada de “acidentes” com gente perdendo braços, olhos, precisando de corações artificiais, etc.
               
A coisa já está em um ponto de mudança que teremos, agora em 2020, a “honra” de sediarmos a Primeira CopaMundial de Cybersoccer, onde 16 seleções, todas patrocinadas por grandes corporações. A equipe patrocinada pela Petrobrax, aliás, é uma das favoritas.
               
Ah, é claro, como cereja do bolo, temos as nossas mega-corporações, também. A principal delas é a Petrobrax, uma privatização realizada exatamente pelo Sr. Ezequiel, que foi uma forma de assegurar melhores condições de negociação com a A. Esta empresa dispões dos chamados “cyber-jagunços”, seguranças veteranos da Guerra Amazônica, cheios de implantes malvados e pouca disposição para conversa.
               
Em uma próxima postagem falarei das regiões no pais em 2020.
               
Abraços e vejo vocês se o governo não me encontrar antes.
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Brega Presley


               


sábado, 20 de julho de 2013

Aventura Classica "When The Chips Are Down"

Mestrei hoje do encontro do Saia da Masmorra a aventura "When The Chips Are Down" (Chris W. Young).

Aventura bacaninha, bem amarrada e com alguns bons trunfos.
Primeiramente, ela usa diferentes cenários para as ações. em vez de focar tudo nas ruas de uma cidade, ela incrementa usando uma viagem em um onibus espacial, também, além de fugir das aventuras em Night-city (boa parte da ação ocorre em Melburne, na Austrália).

Em um jogo de gato e rato entre mega-corporações, até mesmo os pesoso pesados são grandes agencias espaciais.

Mas o mais legal na aventura são os personagens:
Um bando de ferrados na vida, sem grana, sem perspectivas e mal tendo dinheiro para a refeição seguinte, as possibilidades ficam entre viciadas em drogas, traficantes miseráveis, solos meia-boca, nomadas e ex-prostitutas, em uma boa pintura da vida comum proposta no nuniverso: Não existempersonagens super-poderosos e são todas pessoas apenas tentando sobreviver.

Alguns Retoques:
Como a aventura foi escrita há mais de 20 anos, parte da tecnologia está ultrapassada. Um dos personagens carrega um anacrônico porta-CD, enquanto numeros de IPs são mais comuns do que endereços "WWW", e por aí vai.

 Em vez de usar  o coneceito de onibus espacial, fiz  os personagens suburem em um Elevador Orbital, que achei que seria mais interessante (e só aío pegaram um onibus espacial até a estação do Palacio de Cristal).


Também inclui algun s personagens paralelos , como um traficante de informação que viove em um casco na parte externa da estação, e um vendedor de armas, o "Cabeção" que forneceu algumas das boas cenas da aventura.

 Uma das poucas falhas  da mesma é ter poucos recusros visuais para exemplificar locais, pessoas e acontecimentos (por exemplo, um mapa do Palacio de /cristal fez falta e precisei usar o existente no suplemento "Deep Space", etc, mas nada fatal.

Mas no geral muito pouco precisou ser modificado e a condução foi facil.

Recomendo a aventura, portanto, e sobretudo os personagens para uma mesa inicial.
(e obrigado ao Diego Claudino pela foto)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ensinando Quimica com RPG: Acido Fluorídrico

Mestrei hoje para alguns amigos a excelente, porém pouco conhecida aventura "Cabin Fever" de Eric Heisserer, para Cyberpunk 2020 (facilmente adaptável para outros sistemas cyberpunk, jpa que  o confronto tático é de menor importancia aqui).


Basicamente, o jogo faz com que um grupo de personagens fique isolado em um local, cercado por uma nuvem tóxica, no caso, o Acido Fuorídrico, um acido que corrói até vidro e é usado em refrigerantes, mas ao contrário da piada com o "Oxido de Duo-hidrogêneo" (H2O) é DE FATO uma substância mortal.
(vide video)

O grande lance da aventura gira em torno dos personagens entenderem exatamente o que o tal ácido faz, já que aparenta ser terrível (e é), descobrirem quem os colocou nessa enrascada e como sairem dali com vida.

Entrar em detalhes da aventura tira parte de sua graça. Ao invez disso recomendo que quem puder procure o suplemento "Cabin Fever" (são pouco menos de 50 páginas de história)do cyberpunk 2020 para entender e poderem mestrar.

Mas o mais interessante desse jogo, para quem trabalha com pedagogia (não é meu caso), sobretudo professores de química, é o uso que a aventura pode trazer em termos de fazer  os alunos entenderem e memorizarem os efeitos do ácido, seja em anuncios de TV, seja em pesquisas e panfletos que eles poderiam encontrar no local aonde estão, seja na descrição de seus efeitos mais terriveis sobre os que dele se acidentam ou sobre  o proprio vidro.
Olha que bacana: "Panfleto" informativo de apoio para a aventura.
A idéia pode ser usada em outras aventuras, após revolução industrial, onde o ácido na forma gasosa possa ser descrito a um grupo que precisará enfrentar as dificuldades de sobrevivência enquanto aguardam socorro.

Eu, que sempre fui horrível em química, aprendi pacas sobre ele e outros ácidos depois de ter lido a aventura a primeira vez, então acho que pode ser um bom motivador.
Abraços


(os links acima não são os melhores, mas creio que já ajudam a dar alguma idéias).

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Iron Maiden: Ficha do Eddie para Cyberpunk 2020 !!!


 
Eddie The Head

1) Histórico:

Edward Riggs nasceu sem braços ou pernas antes do avento dos implantes cibernéticos, e foi criado pelos amorosos pais mesmo assim.

“Eddie tinha nascido sem corpo, braços e pernas. Só tinha a cabeça. Mas tirando esse problema de nascimento seus pais o amavam muito. No seu décimo sexto aniversário eles foram a um médico que lhes disse que poderia dar um corpo ao garoto. Os pais ficaram malucos com a novidade porque seu filho poderia finalmente ser uma pessoa normal. Eles voltaram para casa e falaram para Eddie: "Nós temos uma surpresa para você. É o melhor presente do mundo!" ao que Eddie diz: "Ah, não a porra de outro boné!". (fonte: Eddie The Head Wiki)

O problema é que os implantes ainda eram uma tecnologia muito recente, usada apenas em soldados aleijados nas Guerras amazônicas, e nunca em um jovem com aquela idade.
Um dos efeitos foi o de que a pele de Edward se foi quase totalmente, resultando em uma aparência grotesca e assustadora. A outra foi que os efeitos das ciberpsicoses eram pouco conhecidas, e Eddie, que já não era um garoto dos mais dóceis, com as súbitas mudanças corporais, se transformou em um maníaco homicida.

Por ter tido uma infância e adolescência pouco ativa, fisicamente, Eddie passava boa parte de seu tempo na NET, fazendo buscas e mais buscas de musicas obscuras e compondo as suas próprias, o que lhe garantiu relativa fama como roqueiro virtual ainda jovem.

Com a sua cyberpsicose, no entanto, Eddie se tornou um pouco violento, e com um corpo extremamente forte, acabou se tornando também um assassino de aluguel. No período anterior a fugir de um hospício, Eddie afirmou que não havia mudado, e na verdade, finalmente havia podido ser o que sempre fora.

2) A ficha:
ATRIBUTOS:
INT [  5  ]  REF[  6/ 7  ]  TEC[  4   ]  WILL [  7   ]  LUCK [ 4    ]  
BDY[  6/ 14   ]  EMP [ 1  / 1 ]  ATR[ 1  ]   MOV[ 16

Habilidades Especiais: -Credibilidade: 5 (Rockerboys tendem a dar credibilidade e respeitar as opiniões de Eddie)

-Noção  Combate: 7

Atratividade:   Roupas e Estilo: Que roupas?

Tipo Corporal:
Feitos de Força: +4; Resistência: 7

Autocontrole:
Intimidação: 11;  Manha: 4; Res. Tort./Drogas: 2 (biomonitor)

Empatia: Liderança:7

Inteligência:  Atenção/ Notar:5; Composição: 7; Ed. e Conh. Geral: 3; 
Idioma: Alemão 6; Idioma: Francês 4 ; Idioma: Espanhol 4; Programação: 3; Química: 5; Rastreamento: 8

Reflexos:
Armas Brancas: 4,  Arma Curta (1 mão): +8, Arma.Longa (2 mãos): +8
Armas Pesadas : 5; Atletismo: +8; Esquiva: 6; Luta: Panzerjutsu (arte marcial ciborgue) +8; Motocicleta: 5; Pil./op. maq. Pes. : 1

Técnica: Arrombamento: 7; Cybertech: 3; Demolições: 4; Medicamentos: +8; Prim. Socorros: 4; Seg. Eletrônica: 3 Tecnologia Básica: 3; Tocar guitarra 11

Implantes:

-Biomonitor (+2 para resistir tortura e drogas)
-Transparent Skin: Pele artificial plástica aplicada com spray para proteger e evittar infecções. Eddie não quer ser apenas mais um rostinho bonito. Ele fez uso de "musculos" falsos nos membros para combinar com a aparencia do torax e do rosto.
-Kill display: Implante que mostra no braço ditreito a contagem de mortos por ele. Dizem que está em 660)
-Eletromagnetic Shield: 50% de proteção nos membros e olhos contra ataques eletromagnéticos (rolar separadamente cada membro e a cabeça)

Neuro:
-Processador Neural Básico
-Processador Neural avançado: + 8 (já aplicado em Armas curtas, Armas longas, Atletismo, Panzerjutsu, Medicamentos)
-Booster olfativo (+2 em percepção usando olfato)
-Pain Edictor: -2 nas rolagens de checagem para dor
-Smartgun Link (permite +2 na mira de armas linkadas)
-Interface Plugs para Smart Guns
-Ecolocalization: Permite "enxergar" na escuridão
-Lockdown: Permite localizar snipers
-Wirehead Unit: Aumenta estimulos prazeirosos no cérebro.

Implantes gerais:
Adrenal Booster (Reflexo +1,  3 xs ao dia)
Mr. Studd: Implante Sexual: Toda noite, a noite toda, e ela nunca perceberá!
Coração Descentralizado: + 2 contra saves para danos recebidos no torso.
Analizador Quimico: 5m de distância 70% eficaz
Wearman: permite selecionar e tocar musicas de uma lista de 5.000 opções (escolhifdas pelo usuário) na forma de MP3. Caixas de som externa podem ser acopladas.
GPS: determna posicionamento com até 17cm de precisão
Blindagem: Cabeça e corpo tem blindagem de 16 SP
Dentes de Cerâmica: Sem efeito, mas são bonitos.
Wolvers (4 garras na mão direita 3d6)

Bioimplantes:
Graftled Muscle: Musculos artificiais no torax (+2 de Body)
Permanent Reflex Boost: + 1 permanente (já aplicado)

Olhos:
Eye com 6 opções (esquerdo)
-Anti-dazzle (protege contra bdilhos fortes)

-Mira (usada em conjunto com smartgun)
-Tear Gas (um disparo) lança gãs lacrimogeneo até 3 metros

-Infravermelho
-Dodgeball: Grava e examina ações de adversário. Permite, após 30 segundos de observação, +2 em luta corporal (um  adversário por vez).
-Timesquare: Permite +2 de melhoria de imagens para atenção/notar se acionado.

Ciberaudio:
-Básico

Audição amplificada (+1 quando acionado)


Pernas: (ambas) 
Speeding bullet: 16 Movimentação

SP 16

Sdp 30


Braços:
Basico

SP 16

Sdp 30

Exoexqueleto:
STR (Body) 14

Armas:

Brega Presley

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Propaganda de brinquedos Robocop anos 80

(Robocop 80´s Toys)
Achei isso. Um barato.
RoboCop Ultra Police Action

Fora isso, gostei dessa versão para o GTA:

Robocop In Liberty City


Lente Cyberpunk!

Pesquisadores da Universidade da California desenvolveram uma lente telescópica que aumenta consideravenmente a capacidade visyual dos usuarios.

As lentes, pensadas para pessoas com determinados tipos de deficiência visual, aumentam as imagens em cerca de 2.8 vezes.

Só uns trinta anos depois do bom e velho Steve Austin da ficção. Até que não está nada mal.