terça-feira, 20 de setembro de 2016

Cyberpunk, Moda e Fetichismo

Uma critica que é possivel se fazer ao "cyberpunk" atual é o de que vem ganhando uma popularidade que, não necessariamente, é positiva para a qualidade da discussão que proporciona.

Creio ter lido o termo "cyber-fetichismo" em alguns lugares, bem como cyber-logo e afins. A discussão proposta é, mais ou menos, que o "punk" da contestação social vem sendo deixada de lado pelo uso do enamoramento pela "Magia da Tecnologia".

O pessoal na casa dos 35 ou mais deve se lembrar de uma serelepe "peituda" (as aspas são para ressaltar a coisificação da moça como marca) famosa na época apresentando um produto qualquer e dizendo "É Tecnologia, não é Feitiçaria!".

Gosto da frase porque ela ilustra, sob alguns aspectos, a idéia de que os avanços tecnológicos, muitas vezes, são exatamente isso para o publico consumidor em geral: Uma maravilha, um pequeno milagre - ainda que da tecnologia. E a principal razão pela qual discordo que o cyberpunk tem se perdido no enamoramento tecnológico e perdido seu foco crítico.

Vamos lá:

Primeiro, em um panorama histórico, toda e qualquer tecnologia nova foi relacionada a um fetiche, a algo mágico, em certa medida.

O Fogo - uma tecnologia que foi, a seu modo, mais revolucionaria do que a roda, historicamente, permitiu a construção de outras ferramentas, causou revoluções gastronômicas, trouxe conforto na forma de luz e calor, servia como arma e afins. Foi a primeira ferramenta, de fato, com este grau de potencial transformador.

Mais do que isso, o fogo representava um papel possivelmente potencializador das relações humanas. Na noite, em vez de simplesmente se dormir na escuridão de uma caverna, isso permitia a uma pequena aldeia ou tribo familiar se sentarem em torno de algo, olharem nos rostos uns dos outros e contar e ouvir histórias.

O fogo era tão importante que, rapidamente, ganhou histórias e mitos a seu respeito e surgimento. A mais poderosa delas que eu conheço é a de Prometeu. Entregando o fogo aos homens eles lhe deu um instrumento tão poderoso que até os Deuses ficaram preocupados.

Em casas romanas havia uma deusa da lareira, que era homenageada deixando-se um pedaço de fogo ardendo todo o tempo em sua homenagem.

O simbolo máximo do espirito e comunhão moderna - representado pelas Olimpíadas - tem na tocha e na pira olimpíca e no seu acender e apagar seu momento máximo.

Se pensarmos no respeito que a Roda, a pedra lascada, a construção de catapultas, a agricultura, o uso de animais de carga, a escrita, a tecnologia naval a construção de diferentes meios de comunicação, eletricidade, era espacial, era digital, e sabe-se mais o que vem por aí, todas estas fases passaram por maravilhamentos.

Quando pensamos em cyberpunk e sua essência, o principal motivador deste gênero de cultura e produção de idéias, consiste em um certo maravilhamento com as novas tecnologias - e os milagres que por elas são produzidos - e a crítica social por detrás disso, fortemente produzida.

Blade Runner (o filme) faz da engenharia genética uma incrível força produtora de maravilhas, ao mesmo tempo que a pobreza de qualidade de vida é ressaltada a cada cena do detetive vivido por Harrison Ford.

Em essência, eu diria, que cyberpunk é o gênero que enxerga a distopia na utopia (e vice-versa), colocando para dialogar o encantamento pela novidade com o remorso e o medo em como esta nova tacnologia maravilhosa poderá ser usada, não como libertadora, mas como nova fonte de opressão e limites individuais e sociais.

Em outras palavras, cyberpunk, em essência, sempre será uma ansidedade (uma expectativa de se algo será bom ou ruim), jamais adequadamente respondida. O que o marketing atual parece fazer é tentar potencializar ao máximo os aspectos "libertários" de uma marca ou produto, em uma tentativa de se minimizar ou se desqualificar as criticas.

Por exemplo, se voce apresenta um novo computador de pulso com hologramas e acesso ilimitado a redes sociais, com a imagem de uma sexy ciborg (peituda, claro) falando com ele em uma voz sexy e macia, o impulso inicial do mercado será o de encantamento.

A beleza da coisa é que, a partir dessa propaganda uma série de criticas serão secundariamente construídas: Por exemplo:
 - porque uma humana semi-robótica e não uma figura humana? Há algo de Harawyniano na forma mcomo a cyborg sexy aparece ali?

-O aparelho é apresentado em um ambiente urbano em um fundo branco, limpo e organizado - Como retorno possível, uma crítica mostrando esta imagem e o de um lixão com toneladas do computador de pulso são possíveis.


-Em que condições esse aparelho "libertador" é produzido? Para trabalhadores em regime de semi-escravidão, este produto representa liberdade?

-O produto é um sucesso e uma série de jovens começam a usar o aparelho com frequência - Quase consigo visualizar uma série interminável de textos e charges criticando o uso prolongado do produto (por exemplo, transformado em uma algema, etc) que disso resultaria.

O erro é acreditar que cyberpunk tenha algo a ver com que as empresas fingem que vendem sob este nome e estética. Você SEMPRE terá consumidores encantados com algo. Mas sempre, a partir do momento que a critica cyberpunk passou a ser mais estruturada e pensada, os contrapontos diversos - arquitetônicos, linguísticos, psicológicos, sociais, ecológicos etc - que serão geridos a partir disso.

Cyberpunk diz respeito a uma certa marginalidade e relativa invisibilidade social, cuja melhor imagem que consigo pensar é a de um indivíduo parado debaixo de um mega-arranha céu, ou no meio de uma multidão.

O "cyberpunker" é o sujeito com a capacidade de se indignar (inclusive de si p´roprio)- e essa essência não desaparece porque, na moda, o visual foi adotado por essa ou aquela peça publicitária.

O desafio, acredito, esteja não em não se deixar o "verdadeiro cyberpunk sobreviver", mas em se pensar novas formas de se utilizar o sistema e as tecnologias contra ele. Uso de redes sociais para uma objetificação dos corpos femininos, a crítica ao modo de produção do objeto, falas sobre como o produto pode ser usado de formas muito mais criativas e revolucionarias do que os bem-comportado uso padrão (tipo o uso de Xbox como uma rede de internet alternativa no livro "Pequeno Irmão"), etc.

Cyberpunk só existe porque EXISTE o fetichismo tecnológico. Ele é como um vírus, um parasita que se alimenta das ilusões utópicas tecnológicas e as coloca em cheque. Se a Technée é a essência do homem, como propõe Umberto Galimberti, o cyberpunk é a essência do uso da tecnologia no mundo real. Porque para além das idéias que uma Apple da vida vende, a realidade do mundo ao redor é a de que um Ipod é feito com trabalho escravo, e é para isso que o Movimento pode ser utilizado. Não impede as grandes corporações de serem quem são, de imediato.

Não se vende como solução de fato pronta e definitiva, mas se apresenta como um processo, para além da ansiedade resolvida com entretenimento  e consumo descabeçado, que lentamente e individualmente atinja a coletividade e faça se valer.

Cyberpunk faz mais possíverl que o individuo invisivel perante  o grande prédio corporativo passe a incomodar, exatamente por que sua existencia, em essência, impede o mito da "utopia tecnológica" de se concretizar.

Ou, se preferirem assim, Cyberpunker é o sujeito que, quando nossos ancestrais contavam uma história fantástica de uma calçada, permanece apontando incongruências narrativas que, se não desfazem de vez a narrativa sensacionalista, no mínimo fornece uma alternativa interpretativa a quem mais em torno da fogueira, realmente se disponibilizar a enxergar alternativas.

O Cyberpunk não morre. Ele se adapta.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Filmes Para se Pensar Armas Nucleares

Já faz um tempo que escrevi sobre isso (não lembro se aqui ou no blog do Saia da Masmorra), mas continuo com a firme opinião de que este é um tema que "saiu de moda" cedo demais.

Monto aqui uma pequena lista  com uma ou outra cosia diferente, mas que permanecem necessários como referência para se pensar a respeito.

Note que, por ser um blog voltado ao cyberpunk, a preocupação com a tecnologia interferindo de forma mortal no meio ambiente não pode ser deixada de lado.

Sim, meus caros cyberpunkers, nem só de braços cromados e realidade aumentada vive este coração cyberpunker, e nem no seu deveria não ter um pouco de conhecimento sobre o assunto.

A principal questão sobe a guerra nuclear se classifica pelo chamado "Inverno Nuclear", idéia surgida no inicio dos anos 80, a partir de estudos sérios sobre o que resultaria um conflito entre superpontencias usando armamentos  com este grau de pode.

Vários seriam os problemas, como desestruração de infra-estrutura dos países envolvidos e dos demais (um professor meu me ensinou que até contra o Brasil lançariam armas atômicas, embora nunca tenha confirmado - mas faz sentido. Se fosse dar merda, espalharia por todo canto evitando que outros paises tentessem me invadir depois de arrasado por bombas).

Ms os principais seriam os problemas de sobrevivencia. E aos sobreviventes, além de corpos em decomposição, fome e doenças, se somariam radiação e grossas camadas de poeira, produzindo um "inverno nuclear", que resfriaria a temperatura em alguns graus.

A discussão sobre isso é extensa mas calcula-se que, pelo menos, 90% da produção agrícula seria inviabilizada, que animais de corte morreriam praticamente todos e que as costas seriam varridas por tufões em virtude do mar ainda marter uma temperatura mais aquecida por algum tempo. Sabe-se lá os efeitos de algo assim na população de peixes e animais marinhos.

As previsões otimistas calculam uma vida com capacidade tecnológica similar à medieval e comportamento de sobreviventes idem. As mais pessimistas te perguntariam "que sobreviventes?".

Assim, seguem sugestões de filmes (a maioria para a TV  - apesar de "The Day After" ter sido, se bem me lembro, exibido em cinemas.

Preparem o estômago, que a maioria deles não é nem um pouco bacana de se assistir.

Primeiramente citarei dois pré-discussão sobre Inverno Nuclear:

"Dr. Fantásico", com Peter Seller em um papel magistral, interpretando um cientista insandecido que "aconselha" s militares.

O outro é "Panico no Ano Zero" (Panic in Year Zero") que fala de uma familia tentando sobreviver a uma guerra nuclear no começo dos anos 60.




"The Day After" - produzido em 1983, é possivelmente o mais famoso de todos, e um dos mais fortes. Com crianças cegas, gravidas, ferimentos causados por radiação e muita fome, o filme foi uma bela porrada no bucho da era Reagan.

Não é um filme difícil de se achar, incluindo em português, e se nenhum outro for ser assistido, fique com ele.

"Threads":  Uma espécie de resposta britânica para o assunto. Achei ainda mais perturbador que
"Day After", sobretudo porque demonstra com maior eficiência os valores civilizatórios indo para o esgoto.

O filme tem uma pegada um pouco mais cult e não sei se existe legendado ou dublado em português (foi nomeado "Catastrofe Nuclear", mas não sei se é encontrável). Mais dificil de se encontrar, sugiro ser assistido no "Vimeo":
Assista Threads nesse link.
Mais realista, do ponto de vista social, mostra a vida em uma cidade britânica por mais de uma década depois da guerra.
Este filme me foi recomendado pelo Heder honório um par de anos atrás e, assim como agradeci a ele de outra vez, agradeço agora.

Uma discussão interessante de Day After" e "Threads" pode ser vista aqui:


Na mesmíssima linha temos "Testament" (aqui Herança Nuclear). Outro filme feit para a TV, aborda a luta de uma mãe para tentar sobrevivr com os filhos em uma sociedade cada vez mais desorganizada (e faminta). O filme tem algumas cenas especialmente marcantes, como a de uma criança adoecida e a ausencia do marido ao longo dos meses. Da lista até aqui, no entanto, é o mais "suave". Passou Há pouco em um canal a cabo (Paramount, creio) dublado, mas não sei se fora dali é facilmente encontrado.
"By Dawns Day Light"  também é citado em algumas listas, mas esse ainda nem cheguei perto de encontrar para assistir.

Dois filmes me pareceram interessantes, porque falam da escalada política levando a uma guerra.

O primeiro é "The Last Broadcast" aonde um programa de rádio vai descrevendo ao longo de uma hora a escalada de conflito entre a Otan e os Sovieticos com um final bastante angustiante. Não é exatamente um filme, mas é encontrável no Youtube. O interessante no filme é que a culpa da guerra é de uma lambança de Ronald Reagan - considerado por alguns como excelente presidente, mas pormuitos outros como um dos calhordas incompetentes mais pau-mandados de todos os tempos.

O outro é "Countdown to Looking Glass" - com enxertos de jornal e vida de reporteres enquanto um conflito no oriente médio se transforma em uma escalada para a guerra nuclear. Há duas produções citadas, mas que não vi :Special Bulletin e Without Warning" 

Fecho a lista (que deixa várias outras produções de fora) com "Jogos de Guerra". (1983). Apesar de "bobinho" perto dos demais, é um bom filme que faz uma denuncia precoce aos perigos de computadores ligados à redes de internet  afins, aém de ter bons textos contra a guerra e sua estupidez.


---
E porque tudo isso?
Porque, sinceramente, apesar de nossa civilização contemporânea temer mais ataques terroristas de extremistas religiosos e o aquecimento global, e estes serem problemas de dificílima solução, entendo que não seja nem um pouco longe de perigo. o contrário. Mais paises com armas nucleares e menor pressão social e política para seu banimento são um idéia ruim.

Há poucos dias tivemos um pais-membro da OTAN (a Síria) derrubando um caça russo. A coisa toda se resolveu (mais ou menos) com um pedido de desculpas. Mas  o grande problema é que esse tipo de coisa mostra como as relações entre potências e o meio do caminho não são lá muito estáveis. Imaginem um imbecil como o Trump ou uma desmiolada como uma Sarah Pallin existirem no comando dos EUA zo mesmo tempo que uma contrapartida russa ou chinesa no poder.

Ou lideres até sensatos, como aliados encrenqueiros rovocando algum mal-estar no gênero "Você não me bate porque meu irmão mais velho bate em você". 

Ou potencias menores como Paquistão ou Índia fazendo o inimaginável.

Enfim, não acredito que governo e inteligencia sejam coisas que andem necessariamente juntas Quando mais conscientes as populações e mais se baterem conta este tipo de arma, menores as chances de acabar dando uma zica geral.

Um pouquinho de paranóia, algumas vezes, pode ser fundamental.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Mesa de Kuro no Saia da Masmorra (14/3/15)

Fala moçada1

Próximo sábado devo fazer uma mesa de Kuro (RPG Shadowpunk japonês).

A mesa começa às 14:00, e, a princípio, devo fazer uma aventura locada no Brasil.
Rio de janeiro, ipanema
Rua Visconde de Pirajá, 207, terceiro andar, junto a  POINT HQ.

Abraços e até lá!

E ouçam essa musiquinha que é pra lá de cyberpunk em essência!



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Steamfunk: Deixando o Steampunk mais Colorido.

Alguns doidos (no melhor sentido) fãs de Steanpunk resolveram criar um movimento "Steamfunk" que visa dar mais espaço para a perspectiva do negro dentro do Steampunk.

Achei a idéia muito bacana.

São diversos autores que escrevem histórias sob esta ótica, retirando um certo ranço vitoriano que o vaporpunk pode padecer, por vezes. Afinal, inspirado na ciência produzida na europa na segunda metade do século XIX, é impensável não tratar de assuntos como o racismo, já que o período era fértil em conclusões erradas a partir de boa ciência.

O Darwinismo Social, por exemplo,que era engrossado por bons cientistas, como Brocca, era uma idiotice sem tamanho.

Sinal de que nem sempre os cérebros mais brilhantes funcionam como referencial sobre tudo, enfim.

Seja como for, é um movimento a se prestar atenção.

O artigo original está aqui: steamfunk

Também vale a leitura Desse texto a quem se interessar.

Vida longa e próspera aos "Steamfunkers", e quem sabe, um dia teremos algo para "cyberfunkers" tbm.


Abraços

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A Vida Imita a Arte: Educação como Indústria- Ou "Cyberpunk é Logo Ali!"

E, por uma dessas decisões bizarras de marketing, a prefeitura do Rio de Janeiro, no dia de ontem, resolveu colocar uma das propagandas mais absurdas possíveis (vide imagem acima).

Antes que me digam que isso não tem nada a ver com cyberpunk, só digo que SÓ tem a ver com isso, a partir do momento que um dos viesses do movimento literário era o de crítica a transformação da sociedade em uma espécie de gigantesca linha de produção. Ainda que não fosse o comum, filmes como "Brazil", por exemplo, são bastante ácidos ao modo descerebrado e impessoal como a sociedade tentava formatar o ser-humano, e nem era uma crítica nova.

Pink Floyd, no antológico vídeo "Another Break in The Wall" já fazia um protesto contra esse modo de educação produzir salsichas. 


Pois bem, eis que nossa prefeitura resolveu gastar dinheiro em uma propaganda que vai contra tudo o que se pensa sobre educação hoje em dia: A transformação de crianças em objetos. Ainda que convivamos com os alarmes de hora em hora, e a "linha de produção" no formato de carteiras alinhadas como modelo fordista-educacional, parece que escancararam com a metáfora da propaganda acima  o que já vinha sendo criticado há tempos.

Em propagandas, até agora, no Globo de 7/12/2014 (pg. 5) e "O Dia" (pagina 12 ou 13, segundo me disseram), se não em outros veículos educacionais, dinheiro publico e uma visão tosca do que é educação e cidadania foram financiadas com dinheiro público.

Tivesse um dos que aprovou tal imbecilidade, ou quem sabe um dos publicitários que criou tal peça, de início de conversa, um mínimo de cultura geral (pelamor de Deus, assistir Pink Floyd não é tão difícil assim), quem sabe esse ato falho não tivesse sido cometido.

Até lá, sinto dizer, um governo que parece mais preocupado com agradar setores corporativistas do que atender a demandas da população, ao meu ver, parece ser a regra.

Muito, muito triste ver uma coisa dessas sendo feita em pleno 2014 (quase 2015).

domingo, 16 de novembro de 2014

Luta de Espadas (Katanas) entre dois Robôs

Bem bacana

Peguei aqui:
http://www.sciencedump.com/content/katana-fight-between-two-abb-robots

O vídeo é esse:

A precisão dos movimentos, como apoiar a ponta de uma lâmina um no outro, é o tipo de coisa que, em uma mesa envolvendo dois robôs de habilidades similares, dava uma boa narrativa.

Claro que. cedo ou tarde, um deles deveria perder, para a história prosseguir, mas um bom uso disso poderia ser, por exemplo, um robô personagem joga os dados em um copo e o mestre faz o mesmo.


Só o mestre vê os resultdos e segue uma narrativa tensa sobre a ação.

So ao final dela ele abre os copos de cima dos dados e descreve o resultado final. Isso pode gerar uma boa tensão entre os jogadores e, sobretudo, para aquele que tiver o robô como personagem.

O mesmo pode valer para cyborgues, por exemplo.


Abraços.