sábado, 4 de janeiro de 2014

Ultimate Gay Fighter: Sexualidade em jogos

Se tem uma coisa que me diverte é ver  o pessoal combatentdo preconceito de forma divertida.

Cansados de franquias homofóbicas e machistas, tem um pessoal lançando um jogo de lutas que brinca com os estereótipos do mundo gay, e coloca eles como personagens principais em um jogo no melhor estilo "Street Fighter".


Trata-se de "Ultimate Gay Fighter", um jogo que promete ser divertido, ainda que possivelmente polêmico.

Até onde entendi, o game tem sido bem aceito dentro da própria comunidade LGBT, e acho legal que este tipo de temática ganhe espaço em games.

Acho legal que este tipo de paradigma (odeio essa palavra, que virou um baita clichê, mas fazer o quê?) seja quebrado, assim como as Lara Crofts da vida acabaram com o padrão exclusivo de personagens a lá "Duke Nukem" (nada contra, joguei pra cacilda Duke Nukem), ampliando o entendimento de que há outras formas de pessoas estarem no mundo.

 Acho, pessoalmente, que jogos de RPG de mesa e de conmputador ainda são de um machismo ímpar, e são poucos os que permitem personagens femininas realmente diferenciadas, sem que com isso percam substância. De cabeça só consigo pensar em Vampire, quando bem mestrado. E Eclipse Phase.

É algo que Cyber 2020, por exemplo, poderia ter explorado de forma mais adulta e aprofundada, já que determinados implantes (como o Mr. Studd) trariam à baila uma discussão mais aprofundada sobre gênero e identidade. É complicado abordar o tema de forma clara e sem ofender alguém, diga-se, mas acho necessário.

Eu pretendo jogar e dar risadas. Com minha mulher do lado fazendo piadinhas, que faz parte.
 É uma daquelas coisas que ser um heterossexual bem-resolvido me permitem nessa vida.

Ps: Vi essa reportagem em um link, fornecido pelo Eduardo. A reportagem está no blog Lado Bi

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