E, ao que parece, Robocop estreiou bem.
Faturou quase 30 milhões em 10 países, e tem sido recebido como uma agradável surpresa pela crítica.
Ainda não vi (e me recuso a baixar piratex), então só vou poder dizer algo semana que vem, mas, como venho defendendo fazem algumas semanas, um filme baseado menos em violência, diferentemente do primeiro, não é necessariamente uma má notícia.
"Cyberpunk" foi (ou ainda é?) um movimento literário pautado mais em crítica social e sobre relações entre corpo e máquina do que simplesmente sobre violência.
Do clima "noir" de um blade Runner a estética arquitetônica, as relações entre informação e liberdade, as analises urbanas (como as "zonas de guerra, em cyberpunk 2020), as privatizações, e, agora, este olhar sobre drones, a qual o filme se pauta, são necessárias, atuais e bem-vindas.
Pode ser ue o filme consiga isso, pode ser que não (isso vai variar em termos de gosto e ponto de vista técnico de cada um), mas, repito, estou otimista.
Como tenho amigos que adoraram o novo Hobbit, enquanto eu odiei, uma vez mais entendo que seja questionável meu otimismo.
Mas, sinceramente, não creio. Quem for ver, lembre-se de que estará vendo um "reboot" e não exatamente um "remake". Ambas as histórias são feitas por diretores diferentes, com propostas diferentes e em periodos históricos diferentes.
Se for ver e não gostar, ok. Também não tenho certeza de que EU vá curtir. Mas se for ver, dê a chance de gostar ao menos. Quem sabe.
Braços e depois de assisitr eu volto ao assunto.
Ps: Ah sim, valha-me São Gibson, mas vi na Veja
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